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O crescimento da Sífilis no Brasil

Nos últimos anos, estamos observando o aumento das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), especialmente a Sífilis. Em 2010, foram diagnosticados 3.925 novos casos de sífilis adquirida em nosso País, segundo o painel de indicadores epidemiológicos do Ministério da Saúde. Em 2021, o número saltou para 167.523, sendo mais frequente nos homens (62%).

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Transmissão
Além de ser transmitida por relação sexual sem uso da camisinha, infelizmente a sífilis pode passar de mãe para filho durante a gestação ou durante o parto, o que chamamos de sífilis congênita.

Sinais e sintomas
Dividimos a sífilis de acordo com seu estágio. Veja os sinais e sintomas em cada um deles.
– Sífilis primária: ferida no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, ânus, boca ou outros locais da pele), que aparece entre 10 e 90 dias após o contágio. A lesão é cheia de bactérias, mas normalmente não dói nem provoca qualquer incômodo; pode estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha. Essa ferida desaparece sozinha, independentemente de tratamento.
– Sífilis secundária: entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial, podem ocorrer manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. Pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo.
– Sífilis latente: este estágio é assintomático, ou seja, a pessoa sente-se bem, sem sinais da doença. A duração dessa fase é variável.
– Sífilis terciária: surge de 2 a 40 anos após o início da infecção! Lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.

Diagnóstico e tratamento
Existe o teste rápido de sífilis, disponível nos serviços do SUS, e o teste laboratorial. O tratamento deve ser iniciado imediatamente após o diagnóstico. No caso das gestantes, a medicação segue um esquema terapêutico específico e é essencial, pois a doença pode provocar aborto espontâneo, parto prematuro, má-formação, surdez, cegueira, deficiência mental e/ou morte ao nascer.

Prevenção
O uso de preservativo, seja a camisinha feminina ou masculina, é a forma mais eficaz de prevenir a sífilis e outras infecções sexualmente transmissíveis.

Fontes:
http://indicadoressifilis.aids.gov.br/
http://www.aids.gov.br/

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