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Síndrome metabólica: de olho na fita métrica e em outros “detalhes”

A síndrome metabólica é uma doença considerada moderna. Ela está diretamente relacionada ao sedentarismo e à má alimentação. Ao longo dos anos, essa combinação resulta em obesidade, sobretudo com aquela barriga mais saliente, que é uma das marcas da síndrome metabólica. Por isso, a doença começa a aparecer principalmente entre os 40 e 50 anos de idade.

Os pacientes com esse problema apresentam resistência à insulina, obrigando o pâncreas a aumentar a produção desse hormônio. A doença é traiçoeira, pois seus componentes demoram a apresentar sintomas, sendo eles a obesidade abdominal, a resistência à insulina, a dislipidemia e a pressão alta.  

Assim, a síndrome metabólica é um conjunto de fatores de risco para as doenças cardiovasculares (enfartos e derrames cerebrais), doenças vasculares periféricas e diabetes. Por isso, ao contrário do que a maioria dos homens e mulheres acreditam, o “tamanho da barriga” não constitui apenas uma questão estética: a circunferência abdominal é considerada fator de risco para várias doenças!

Segundo a Federação Internacional de Diabetes, não existe síndrome metabólica sem obesidade central. Portanto, caracterizam a doença:

– obesidade, especialmente circunferência abdominal acima de 102 cm (o que alguns chamam de barriga de cerveja);

– dislipidemia, com aumento de triglicérides ou redução de colesterol HDL (o “bom” colesterol);

– hipertensão, ou seja, pressão arterial superior a 13 por 8 (130/85 mmHg);

– intolerância à glicose, com taxa de glicose em jejum maior que 100 mmHg. 

Nesses casos, deve-se buscar intervenção médica, evitando a progressão da doença para problemas cardiovasculares e diabetes tipo 2. O tratamento envolve dieta e exercícios físicos e, dependendo da intensidade dos fatores de risco, o uso de medicamentos. 

Nos últimos anos, pesquisas têm indicado a participação de outros componentes na síndrome metabólica. Pacientes que possuem vários dos fatores citados acima apresentam menores taxas de testosterona (hormônio relacionado à função sexual do homem, entre outras coisas), bem como maior prevalência de disfunção erétil. Assim, há forte relação da síndrome metabólica com o Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino (DAEM), abordado anteriormente.

Aqui em Bauru, não raramente o paciente vem ao meu consultório por rotina ou com alguma queixa específica, mas acabamos percebendo a necessidade de um diagnóstico mais amplo, e muito vezes a necessidade de trabalho conjunto com um cardiologista. Portanto, se você não sabe qual o tamanho da sua cintura pegue já uma fita métrica…  Essa gordura acumulada pode lhe trazer problemas realmente graves e até reduzir seus anos de vida. Mexa-se e não deixe de ir ao urologista regularmente.

 

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