Mais da metade dos brasileiros entre 16 e 25 anos estão infectados com HPV (papiloma vírus humano), uma infecção sexualmente transmissível (IST). A pesquisa de 2017, do Ministério da Saúde, indica que 38,4% dessas pessoas têm um dos tipos mais perigosos de HPV, capaz de causar câncer, especialmente o câncer de colo de útero e o câncer de pênis.
Os dados se repetem ao redor do mundo: o HPV é a IST mais prevalente e por isso o uso de CAMISINHA É ESSENCIAL. Ele pode se manifestar de duas formas:
– como verrugas genitais, que surgem na vagina, pênis ou ânus, conhecidas como “crista de galo”;
– ou sob a forma microscópica, geralmente na vagina ou colo do útero.
Por isso, é fundamental a realização de exames, como o Papanicolau ou a colposcopia. Porém, existem mais de 150 tipos de HPV e exames mais detalhes são sempre bem-vindos.
Diagnóstico – Captura híbrida
A captura híbrida é um exame molecular mais aprofundado que detecta o DNA do vírus, identifica o tipo do HPV e a qual grupo pertence.
GRUPO A: baixo risco (não causam câncer);
GRUPO B: alto risco (podem provocar câncer).
Em Bauru, temos a possibilidade de realizar esse exame no laboratório Genos, proporcionando o diagnóstico extremamente preciso devido à eficácia e alta sensibilidade da captura híbrida.
Com esse diagnóstico o médico indica a melhor forma de tratamento e determina a periodicidade do acompanhamento (ou seja, a cada quanto tempo o paciente precisa ir ao médico e repetir exames).
Prevenção
Infelizmente, a camisinha protege somente parte da área que pode ser infectada, ou seja, se lesões estiverem localizadas na região pubiana, escroto ou vulva (parte externa da vagina), o HPV poderá ser transmitido mesmo com uso de preservativo. Portanto, a camisinha é necessária mas a vacina contra o HPV, disponibilizada pelo SUS, é a forma mais eficaz de prevenção, podendo diminuir em até 98% a incidência de verrugas e outras doenças. O foco dessa vacina são as meninas entre 9 e 14 anos e os meninos entre 11 e 14, além de portadores de HIV, que devem receber duas doses (a segunda é dada seis meses após a primeira).
Na rede privada, qualquer pessoa pode se vacinar. Aguardo ansiosamente que o Governo Federal amplie a faixa etária de vacinação, especialmente para os jovens. Vale ressaltar que uma vez infectada a pessoa não fica imune.
Tratamento
O tratamento inicialmente é direcionado para eliminar as lesões, por cauterização química, eletrocauterização, crioterapia, laser ou cirurgia. Remédios e pomadas podem ser prescritos. Em estágio inicial, 90% dos casos são tratados com sucesso.
Gostou do conteúdo? Continue me acompanhando por aqui para mais novidades.
Você também encontra dicas em minhas redes sociais: Facebook | Instagram
Agenda sua consulta pelo whatsaap: clique para enviar mensagem para whatsapp/aguinaldonardi